quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dia de merda

"Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda." (Caio F.)

Ontem, definitivamente, foi meu dia de merda!

Família não te remete a idéia de que deveriam ser as pessoas que mais gostam de você? Então por que comigo acontece ao contrário, por que são as que mais me fazem sofrer? Me humilham, me desencorajam, só sabem me criticar e me deixar para baixo... Resumindo, só 'fodem' comigo!

Agradeço por ter meu cigarro, que me alcama e me faz ter paz, meus orgulhinhos e minha 'best', que me seguram em dias como esse, que me dão força, me dão colo e me fazem rir...



Aproveitando que estou falando de amigos, quero agradecer ao blog Coração alado (http://aladoblog.blogspot.com/) que me indicou um selinho:

Tenho que dizer algumas características minhas e indicar parar três pessoas. Então pedi para minha 'best' me dizer essas características. Ninguém melhor que ela para falar sobre mim.
Antes de escrever o que ela disse, quero acrescentar três características:
  • Ansiosa;
  • Sonhadora;
  • Ciumenta.
Essas três sou demasiadamente!

Agora, segundo minha 'best':
  • uma fofa oculta;
  • super engraçada quando lhe convém;
  • persistente com toques de preguiça;
  • romântica;
  • portadora de um sorriso único;
  • tem a voz sexy;
  • você acha que é senhor e senhora da verdade em vários momentos, e fala aquela frase irritante: "mas é claro que é...", que deixa qualquer um LOUCO DE RAIVA;
  • é verdadeira demais de vez em quando.. a ponto de dizer que moças que eu odeio são bonitas.. e você vai dizer agora: "mas são uai"!
É isso ai, um pouquinho da minha personalidade confusa.
Tenho que indicar o selinho para três meninas, já que nele está escrito: "eu amo ser blogueira!"
As minhas escolhidas foram:

-Jéssica (http://a-antropofagica.blogspot.com/)
- (http://quimeraonirica.blogspot.com/)
-Taty (http://omeueueponto.blogspot.com/)


Beeijos para todos!



"Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade. Meus amigos são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido. Dei esse exemplo meio barra pesada de me matar....esquece, posso ligar para ver o nascer do sol no Ibirapuera às cinco da manhã.
" (Caio F.)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sua forma única de sorrir para ela


Ele era um cara especial. Aquele cara tímido, sorriso simpático, inteligentíssimo, educado. Ela foi pega desprevenida, não esperava que ele pudesse mexer tanto com ela. Sempre foi acostumada a gostar do errado, do que não presta, do estrago. Ele não era esse tipo de cara, era especial e isso a amedrontava. Ela sentia saudades quando não o via, e sentia ciúmes também, chegava a ser cômico.
Ela sabia que não o merecia, pois o faria sofrer. Não por não gostar dele, mas por não estar preparada, nesse momento, para um cara assim em sua vida. Estava naquele momento em que não valia nada, queria aproveitar. Foi então que ele apareceu, o oposto dos caras com quem já se envolveu, porém tinha algo nele que a deixava completamente apaixonada. Não que fosse difícil ela se apaixonar, sempre se apaixonou fácil e se desapaixonava logo em seguida, o problema era ela se apaixonar por um cara como ele.
Era o tipo errado de cara certo, ou até mesmo o cara certo no momento errado. E tudo isso a impedia de ir adiante. Ele merecia ser muito feliz, e ela não o faria feliz. E por gostar tanto dele preferia abrir mão para quem o pudesse fazer feliz de verdade. Entretanto, quando se lembrava do seu sorriso, era egoísta o suficiente para não deixá-lo partir.


"De vez em quando erguia os olhos e sorria para mim. Achei estranho porque nunca ninguém sorriu para mim — nunca ninguém sorriu para mim daquele jeito, quero dizer." (Caio F.)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sonhar e acreditar


"Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante." (Carlos Drummond de Andrade)

Sou uma pessoa cheia de sonhos e nostalgia... Mas além de toda a saudade do que já foi vivido, carrego comigo uma imensa saudade do que não vivi. É algo complexo, difícil de explicar. Crio em minha mente fantasias futuras com pessoas, que às vezes, se quer conheço, ou que apenas troco algumas palavras. Acho que idealizo demais, transformo as pessoas no que eu queria que elas fossem e na amizade que eu queria que tivéssemos, talvez por ser muita frustrada em relação a maioria das minhas amizades. Sem contar as paixões platônicas, que foram tantas, são tantas e ainda serão muitas. Tenho sempre aquela sede de coisas novas.

Entretanto sou muita indecisa, confusa. Minhas idealizações mudam, depois voltam a ser as mesmas em pouco tempo. Muitas da coisas que desejo acontecem e quando acontecem já não tem a mesma graça que tinham quando eram sonhadas. Talvez porque os sonhos aconteciam da forma como eu queria, a realidade já não funciona bem assim.

Acredito que tudo isso aconteça comigo porque tenho prazer em sentir o gosto da conquista, pensar que queria e consegui, lutei por aquilo. No momento luto por vários sonhos. Espero que até ano que vem eu esteja aqui escrevendo pra vocês que os alcancei e que dessa vez a realidade foi o mais próximo possível do que eu idealizava e que essa realidade dure - não para sempre, porque ele sempre acaba - por muitos e muitos anos. Tudo é uma questão de querer e lutar!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fruto proibido


"Tem certas coisas que a gente não consegue controlar
Comer um fruto que é proibido,
você não acha irresistível?
Nesse fruto está escondido o paraíso, o paraíso"
(Rita Lee)


Após mais um carreira de cocaína, Capitu olha para cima e pensa: "é assim que eu quero ser, quero ser livre, sem pudores, falante, feliz...!" Era difícil para ela descrever aquele momento único. A coca a fazia a sentir bem e no momento já controlava sua vida. De uma vez por mês, havia passado para uma vez por semana, depois para duas, três, até que começou a cheirar todos os dias. Era o que a guiava: bares, álcool, cigarro e coca, muita coca, carreira atrás de carreira.


Aquele pozinho branco tinha um efeito pra ela de pó mágico, a transformava em outra pessoa, aquela que Capitu almejava ser, mas sem ele não conseguia. Todo centavo que arrumava era para o pó. Acreditava que tinha muitos amigos. Mal sabia ela que 'amizade' de bar, não é amizade e não demora muito para as máscaras caírem. Para sua vida cair. O buraco é fundo, por isso ela não percebe que está afundando, lentamente e logo não terá mais volta. Mas Capitu só pensa que se sente bem, que ela não é uma viciada, que aquilo é algo perfeitamente normal, um refugio para seus problemas, só não sabe que a maioria dos seus problemas começaram por causa da cocaína.


Já no primeiro gole de cerveja seu nariz coça, e ela fica louca: "eu preciso!". É a droga mostrando seu poder, seu controle sobre mais uma vítima, não uma vítima indefesa, mas uma vítima que não quer se defender. Durante as ondas ela chega a chorar algumas vezes, não de arrependimento, mas peso na consciência, pensa na família, "eles não merecem isso, mas estou feliz, eles precisam entender..." No dia seguinte, ou depois de dias, afinal ela chegava a ficar quase 3 dias sem dormir, a ressaca era milhões de vezes pior que a da cerveja sozinha, mal conseguia se mexer, por vezes o nariz sangrava, doía muito, mas não havia arrependimento nenhum em seus olhos.

Um dia, quando já tinha perdido praticamente tudo o tinha, ela passou a entender que a droga não a fazia bem e decidiu ser forte, decidiu lutar. Mas não foi uma batalha fácil. Capitu perdeu algumas vezes, mas hoje sorri, é uma vencedora e nada mais importa!

domingo, 11 de outubro de 2009

Falta de tema


A falta de tema. Sim, escreverei sobre a falta do que escrever. Meu blog estava um pouco abandonado devido a falta de tempo, então hoje, véspera de feriado, pensei, vou escrever! Mas fiquei horas pensando sobre o que escrever e nada me passou pela cabeça. Nesse momento percebi que eu só tenho alguma inspiração quando estou 'deprê', ou triste, ou carente, ou com algum vazio interior, seja ele qual for, mas como minha vida, no momento, está bastante positiva, não tenho o que escrever.

Estou tentando entender por que me falta essa inspiração, já que quando estamos felizes deveríamos expressar a todos essa felicidade. Foi então que, lendo vários outros blogs, percebi que a maioria dos textos são depressivos. Talvez seja por que é uma forma de desabafarmos sem precisar falar, apenas deixar que as palavras saiam no teclado e ao final delas nos sentirmos melhores. Aquele espaço só seu, onde sua fuga do resto do mundo te deixa livre pra ser você mesmo. Tão raro isso. Tão único. Tão especial!