quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um poema e várias bohemias

“Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro.” (Caio Fernando Abreu)

Usava um vestido xadrez, preto, branco e cinza, balonê, com um grande laçarote na frente. Um salto 'agulha' preto. Maças do rosto vermelhas, lápis preto, uma sombra rosa discreta, muito rímel e um gloss bem claro. Unhas vermelhas. Cabelos soltos, só com as pontas aneladas. Se olhou pela última vez no espelho, sorriu e saiu.

Decidiu ir sozinha, pegou o carro e marcou de encontrar as amigas por lá. Era um pub que só tocava rock and roll, chegou meia hora antes do combinado, queria olhar o lugar, as pessoas. Sentou-se em uma mesa e pediu uma dose de vodka, enquanto esperava as amigas. Logo que sentou, olhou para frente, viu ele, magrelo, alto, cabelo bagunçado preto e tão branco que chegava a doer. Camiseta, calça jeans e all star, alargador em uma das orelhas e tatuagem no braço direito. Ela sorriu, mas ele nem a notou.
Enquanto aguardava suas amigas vários tentaram se aproximar, sentar na mesa, mas ela ainda estava intrigada com aquele rapaz magrelo que nem sequer viu sua existência.
Ela e as amigas se embebedaram a noite inteira ao som de Led Zeppelin. Quase no final do cover, na volta do banheiro, ela o ve no meio da pista e pensa em alguma maneira de chamar sua atenção. Passa ao seu lado e esbarra propositalmente. No choque, o copo dela, que estava cheio de cerveja, cai no chão. Ele xinga ao ver seu tênis molhado, mas quando levanta a cabeça e vê quem o esbarrou, sorri. Ela sorri de volta. Ele pede perdão e diz que terá que pagar uma cerveja para compensar a que ele derrubou. Ela diz que a culpa foi dela, mas se ele quisesse pagar, não acharia ruim. Os dois se dirigem até o bar e ele pede uma cerveja, mas diz que só deixará ela beber, se beberem juntos.
Após conversarem alguns minutos, ele toca seus cabelos, acaricia seu rosto e beija-lhe. Ao final da banda, os dois saem de mãos dadas e ele a convida para ir até sua casa, ela fica tentada, nunca tinha recebido um beijo como o dele, porém nega. Era muito conto de fadas e não queria estragar tudo. Ele anota seu telefone e se despedem.
E o resto? O resto é estória!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bloco do eu sozinho


"Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz" (Los Hermanos)


Aquela famosa frase, "todo carnaval tem seu fim", mais uma vez tem efeito. Junto com o fim do carnaval, se vão as paixões de carnaval. Mas do que estou falando, se nem isso eu tive. Está certo que também não tive um carnaval convencional, mas estou tentando chegar em um único ponto, eu não tenho ninguém. Sim, sem rolos, sem amores, talvez uma paixão platônica e uma 'meio' platônica, e principalmente, sem pegação promíscua. E nessas horas vejo como a carência anda me abatendo. Algumas vezes penso em voltar para minha vida bandida, outras em sossegar, namorar, casar e blá blá blá. Mas logo em seguinda me lembro, que para eu conseguir um namorado, preciso que ele também queria namorar comigo, dai já volto a pensar na pegação promíscua, mas logo desisto, não tem mais graça, ao contrário, no outro dia tenho nojo de mim. Resumindo, o carnaval acabou e parece que minha 'vida social sentimental' também está no fim.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ano novo, vida nova ou ano novo, tudo de novo??

Já estamos em fevereiro e ainda não me dei conta disso... São muitos projetos para esse ano, mas até agora não fiz nada para colocar nenhum deles em prática, estou precisando de uma "sacudida"! E com muita esperança de que esse ano vai ser 'o ano', pelo menos feliz estou.
Comecei o ano incomodando também, afinal, alguém que me ama muito, fez um fake meu no formspring, a mais nova ferramenta inútil da internet.

Ahh, não passei no vestibular, estou na lista de espera, mas sem esperança de ser chamada, logo, minha vida de cursinho irá recomeçar, maldita hora que resolvi trancar a facu e prestar federal ¬¬

Ultimamente tenho conhecido muitas pessoas diferentes e feito bastante amizades, sendo assim, minha vida social está pura badalação, sendo assim, tenho que aproveitar os últimos momentos, antes de começar o cursinho novamente.

Carnaval, um feriado ridículo, mais um desculpa para sexo e álcool... Então, vamos beber, né?! Mas sem axé e com camisinha, por favor!

E mais um post inútil, só pro meu blog não ficar muito abandonado, ando totalmente sem criatividade.

Bom carnaval a todos e já sabem, se beberem, não dirijam!