terça-feira, 11 de agosto de 2009

Coração disparado, pernas tremulas, ansiedade, expectativa. Olho o telefone, ele não toca, roo o que sobrou das minhas unhas. Relógio, faltam cinco paras as duas. Rezo, peço pelo amor de Deus! Por quê?! De novo não, eu não aguento mais. É sempre assim, e eu - boba como sou - ainda crio ilusões. Nesse momento paro pra pensar, eu não mereço ser feliz. Então começo a me acalmar. São 13:57 e nada, com certeza vai ser só mais um nada na minha vida. Se no Guiness book existissem colecionadores de nada com certeza eu estaria lá. Mas o que seria um nada? Uma coisa que aconteceu e acabou, só existiu o começo, sem meio, sem fim. Ou poderia ser algo que começaria dali a acontecer. Não, o que ocorreu antes não foi nem um começo, foi só um Q de começo e ai, acabou, de novo, sempre acaba. Aliás não acabou, porque não começou, então, foi um nada. É nada!
Estou mais calma, coração desacelerou, as pernas estão quietas, mas a dorzinha lá no fundo, aquela dor de saber que de novo você foi uma perdedora. Você é ridícula e patética. Sabe aquela frase do Caio F.: "Quando não se tem mais nada a perder, só se tem a ganhar." Consigo perder o que eu não tenho. Patética!
Queria desaparecer, como em um passe de mágica, como se nunca tivesse existido, seria tão mais fácil. Seria um favor, para o mundo e principalmente para mim. Simplesmente sumir!

Um comentário:

Leiloka disse...

Eu não acho que vc não deveria existir. Vc é mto pessimista. Já falei, dexa rolaaaaaar!!